terça-feira, 21 de junho de 2011

São João!



No céu os rojões parecem gritar de alegria;
É noite de São João;
Menininhas enfeitadas;
E donzelas encalhadas.

Zabumba tocando na palhoça;
Banguela se enfeitando na roça;
Matuto soltando prosa;
Na casa de um cantador.

E viva São João!
Viva de balão!
Viva de Rojão!
Viva de baião!

sábado, 18 de junho de 2011

Destino?!


Guardo pra mim, todo amor em segredo que sinto por ele, eu jamais pensei que em minha doce inocência podesse amar um homem daquela forma, bastava-me ver ao longe e meu coração já corria deslacerado como que um cavalo sem açoite, a vida toda via aquela criatura que me fazia delirar de suspiros pelos cantos ao longe e não conseguia se quer dirigir-lhe a palavra, guardei meu sentimento, como se guarda um cadáver em uma sepultura, do que adiantaria dizer-lhe que amava, se nem se quer ele olhará para mim, ao passar em sua frente, aquele despreso me matava por dentro, mas ressucitava todas as vezes que o via passar vistoso pela janela da sala onde eu morava, pensava se o coração dele já era de alguém, se por trás daquele corpo robusto averia uma dona que ele guardará todo seu amor somente pra ela, sofria muito ao ver o amor da minha vida e se quer poder dizer-lhe que o amava, vivia dias de luto dentro de mim, até que um dia tomei coragem e resolvi contar-lhe os meus sentimentos, lembro-me como se fosse hoje, sentada no banco da praça central, via ele ao longe com a capa preta que usava todas as manhãs e seu formoso rosto que era de dar inveja a qualquer homem da cidade, e por que não dizer, que ele era era o mais bonito da cidade, ao aproximar-se de mim, sentia meu coração sair quase pela boca, não conseguia me controlar de tanta ansiedade, pois estava a ponto de declarar-me para o meu único amor, e ele estava ali tão perto de mim, foi quando derrepente ele dobrou a esquina , mudou seu percurso e nunca mais o vi novamente, fiquei ali sentada naquele banco todas as manhãs esperando que ele voltasse, pra que podesse dizer que o amava , dizer que meus olhos brilhavam como estrelas sintilantes ao ver passar todos os dias da janela da sala, porém, meu amor se refugiou para lugares que nem sei, e me restou apenas a esperança de um dia poder encontrá-lo e dizer que o amava. Amei-o até os últimos dias em que seputei esse sentimento para sempre, e nunca pode dizer eu te amo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Final de tarde...


"A tarde foge no por do sol,
E eu te abandono por um minuto,
Enquanto o vento num suspirar,
Desenlaça com cuidado o forte abraço,
Por que do dia, só a tarde é linda."

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados


Amo, porque para amar-te foi que nasci;
Amo, porque te amar me faz feliz;
Amo, porque de amar-te sou eu em ti.

E ainda assim, sigo amando;
A distância;
Nas circunstâncias;
Na confiança.

Amar de dor;
de alegria;
de melancolia.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hiberno coração

                                           "Não há Sol que não derreta um coração congelado..."


"E assim de todas as maneiras te entrego o que tenho de mais precioso,
Um coração palpitante, que se enche de alegria, quando tú dobras  a esquina,
quando tú vens e me ensina , que de tudo valerá apenas o amor.
Glorioso coração que de ti se apaixonou, que a ti se entrengou."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Abandono


"O maior abandono é aquele que te sai da alma e sossega no coração."
                                                                                       ( Mabelle Ferreira)


Abandono

Adriana

Composição : Flavinho

Eu sei que andas desolado e atirado pelo mundo.
Já não encontras mais sentido e nem forças pra seguir.
Se o que te prende às trevas ainda é mais forte,
e sem forças se entregas ao abandono...
Olhe pro alto, sinta essa luz.
Eu sou aquele que te guia pelas trevas,
e numa cruz doei minha vida só por ti.
Olhe pro alto, sinta essa luz.
É no abandono que me encontras plenamente.
Deixe que eu me apresente
Eu sou Jesus.