sábado, 18 de junho de 2011

Destino?!


Guardo pra mim, todo amor em segredo que sinto por ele, eu jamais pensei que em minha doce inocência podesse amar um homem daquela forma, bastava-me ver ao longe e meu coração já corria deslacerado como que um cavalo sem açoite, a vida toda via aquela criatura que me fazia delirar de suspiros pelos cantos ao longe e não conseguia se quer dirigir-lhe a palavra, guardei meu sentimento, como se guarda um cadáver em uma sepultura, do que adiantaria dizer-lhe que amava, se nem se quer ele olhará para mim, ao passar em sua frente, aquele despreso me matava por dentro, mas ressucitava todas as vezes que o via passar vistoso pela janela da sala onde eu morava, pensava se o coração dele já era de alguém, se por trás daquele corpo robusto averia uma dona que ele guardará todo seu amor somente pra ela, sofria muito ao ver o amor da minha vida e se quer poder dizer-lhe que o amava, vivia dias de luto dentro de mim, até que um dia tomei coragem e resolvi contar-lhe os meus sentimentos, lembro-me como se fosse hoje, sentada no banco da praça central, via ele ao longe com a capa preta que usava todas as manhãs e seu formoso rosto que era de dar inveja a qualquer homem da cidade, e por que não dizer, que ele era era o mais bonito da cidade, ao aproximar-se de mim, sentia meu coração sair quase pela boca, não conseguia me controlar de tanta ansiedade, pois estava a ponto de declarar-me para o meu único amor, e ele estava ali tão perto de mim, foi quando derrepente ele dobrou a esquina , mudou seu percurso e nunca mais o vi novamente, fiquei ali sentada naquele banco todas as manhãs esperando que ele voltasse, pra que podesse dizer que o amava , dizer que meus olhos brilhavam como estrelas sintilantes ao ver passar todos os dias da janela da sala, porém, meu amor se refugiou para lugares que nem sei, e me restou apenas a esperança de um dia poder encontrá-lo e dizer que o amava. Amei-o até os últimos dias em que seputei esse sentimento para sempre, e nunca pode dizer eu te amo.

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